12/13/2009

CONFUSÃO

André Luiz dos Santos

São Paulo 13/12/2009

Sem gosto,
minha boca esta seca,
neutra de sabor por razão do amor,
o revelo pelo meu olhar de tristeza,
estou sentindo-me sufocado,
por não saber as regras de como ele deva ser jogado,
simplesmente quero ela do meu lado,

Tenho hábito de enfrentar o não enfrentado,
É... Mas estou aqui digitando calado,
sentindo o abuso do amor,
que doe sem pudor,
aquele algo que queima,
que na mente teima,
e a minha vida condena,
de não saber o segredo do cúpido esquema,

Rápido vem e sai os pensamentos,
que podem ser reais ou sonhos a mais,
O que faço? O que não fiz? Por que fiz? E se eu fizer?
a dúvida por respeitá-la tanto por ser a mulher,
que meus sentidos quer,
não posso assustá-la e nem deslisar,
em uma ação boba,
e provocar o olhar de recusa,

Mesmo se penso nela comigo no jardim,
sem blusa pedindo loucuras,
em uma viagem para qualquer lugar,
descobrindo com ela o que significa,
de verdade essa palavra amar,
que ouço o Tim Maia cantar,

Minhas ordens não valem nada,
Para parar de cair lágrimas,
sendo que tudo que quero para vida,
agora não tem importância,
se não consigo construir com ela,
é difícil viver quando a felicidade se ceifa,

Nem sei porque essas palavras escrevi,
nunca na vida descobri,
o sentido delas...
Mas tudo nesse meu momento confuso,
que tenho para aliviar essa insuportável dor,
que sinto por ela,

Tenho que concentrar minhas poucas energias,
e com fé em Deus,
crer que terei ela...